segunda-feira, 28 de outubro de 2013
sábado, 26 de outubro de 2013
Rainer Maria Rilke (1875-1926)
E nós somos como os frutos. Pendemos do alto de ramos estranhamente tortuosos e suportamos bem os ventos. O que temos é a nossa maturidade, a nossa doçura e a nossa beleza. Mas a força para tal emana de uma raiz que se propagou até cobrir mundos e mundos em todos nós. E, se quisermos testemunhar a favor do seu poder, então devemos utilizar, cada um, o nosso mais solitário sentido.
Quanto mais solitários houver, mais solene, comovente e poderosa será a comunidade.
Quanto mais solitários houver, mais solene, comovente e poderosa será a comunidade.
Rainer Maria Rilke, Notas sobre a melodia das coisas, Averno, 2011
sábado, 19 de outubro de 2013
terça-feira, 15 de outubro de 2013
domingo, 13 de outubro de 2013
Wallace Stevens (1879-1955)
TREZE MANEIRAS DE OLHAR UM MELRO
1. No meio de vinte montanhas nevadas
A única coisa que se mexia
Era o olho do melro.
2. Eu via as coisas de três maneiras diferentes,
Como uma árvore
Onde há três melros.
3. O melro rodopiava ao sabor dos ventos de Outono.
Era uma pequena parte da pantomima.
(...)
6. Gotículas geladas cobriam a grande janela
De vidros toscos.
A sombra do melro
Cruzava-a, dum lado para o outro.
O estado de espírito
Desenhava na sombra
Uma causa indecifrável.
(...)
9. Quando o melro voou para fora do alcance da vista
Assinalou a orla
De um de muitos círculos.
(...)
12. O rio corre.
O melro deve andar a voar.
13. Anoitecia em cada instante da tarde.
Nevava
E ia continuar a nevar.
E o melro empoleirado
Nos ramos dos cedros.
1. No meio de vinte montanhas nevadas
A única coisa que se mexia
Era o olho do melro.
2. Eu via as coisas de três maneiras diferentes,
Como uma árvore
Onde há três melros.
3. O melro rodopiava ao sabor dos ventos de Outono.
Era uma pequena parte da pantomima.
(...)
6. Gotículas geladas cobriam a grande janela
De vidros toscos.
A sombra do melro
Cruzava-a, dum lado para o outro.
O estado de espírito
Desenhava na sombra
Uma causa indecifrável.
(...)
9. Quando o melro voou para fora do alcance da vista
Assinalou a orla
De um de muitos círculos.
(...)
12. O rio corre.
O melro deve andar a voar.
13. Anoitecia em cada instante da tarde.
Nevava
E ia continuar a nevar.
E o melro empoleirado
Nos ramos dos cedros.
António Simões, Antologia de Poesia anglo-Americana, Campo das Letras, 2000, pp. 409-413
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Curiosidades
Mycobacterium vaccae |
Sabia que esta bactéria Mycobacterium vaccae se encontra na terra e, estudos recentes, relacionam a sua presença com o aumento dos níveis de serotonina e norepinefrina no organismo? Assim, parece que quem se dedica ao trabalho da terra tem maior probabilidade de sentir-se mais feliz e menos deprimido do que quem não o faz.
domingo, 6 de outubro de 2013
Sombra de uma Sombra
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