a catástrofe ao ruído de folha sobre folha,
mas a vingança dos mortos é uma facada mergulhada na terra, o gume
iluminado pela raiz. (p. 10)
[...]só a ordem sincopada tece, para trás e para a frente, a exactidão da queda. Resta-nos uma cinza aérea, uma névoa suja, o som das nozes a caírem nas folhas podres. (pp.8-9)
excertos retirados do artigo de Manuel de Freitas "Lugares de Cinza" in Cão Celeste nº4, Novembro 2013
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