sábado, 13 de outubro de 2012

Do coentro

Originário das regiões do Mediterrâneo e do Médio Oriente, o coentro (coriandrum sativum)  aparece mencionado no Antigo Testamento, onde é comparado ao maná do deserto: «E chamou a casa de Israel o seu maná; e era como a semente do coentro branco, e o seu sabor como bolos de mel» (Êxodo 16.31). Mas, muito antes, no Antigo Egipto, terá participado no processo de embalsamar o corpo dos nobres, acreditando-se no poder que esta planta tinha em encaminhar a alma. Diz-se que grãos de coentro terão sido encontrados no túmulo de Tutankamon.
Parente desta crença é a que na China atribui ao coentro o poder da imortalidade.
Também os gregos o utilizavam em pratos e bebidas e os romanos, acrescentando-o ao cominho e ao vinagre, usavam-no para conservar o sabor de carnes variadas.
Aparece no Naturalis Historia de Plínio, o Velho, (23-79) e Paracelso (1493-1541) conta que, juntamente com almíscar, açafrão e incenso, resultava num poderoso elixir amoroso, muito em voga entre as medievas práticas de bruxaria.
Actualmente é assíduo na produção cosmética, integrando a composição de diversificados cremes para  rosto e corpo.

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