a coronha na cara suicida na reserva
o herbário sou eu como um rio triste
ou um país que nova praga infeste
o herbário sou eu a chuva que não veio
o hortelão que jura que a terra é que não presta
a metáfora intrometida de permeio
o herbário sou eu passo a passo vidrado
passo a passo no asfalto espelhado
o herbário sou eu sozinho como todos
os que fazem ou são tamanha multidão
compradores por vício a rodos
tanto o dinheiro chegue tanto não
o herbário sou eu castigado inocente
a morte decorrente desta vida de cão
o herbário sou eu voluntário das guerras
perdidas como quase sempre todas são
bárbaro reflectido austero depravado
o herbário o herbário o herbário
seco nas folhas mas na raiz não
José Sebag, Cão, até Setembro, IAC, 1991, p. 37
(Improviso em directo):
ResponderEliminarO Sebag!
Açores e Sebaguinho, 1975 e por aí adiante até Setembro...
A poesia catalizada no céu de estrelas
Um teclado de Messa na Mesa.
Uma Mesa posta sobre uma terra tremente
Por onde Heras trepavam em todos os sentidos.
"Les petits artistes!"
Lisboa, Reboleira, S. Marçal...
O planeta cada vez mais precário,
Preçaário
Até ao Apreçário...
Uma dívida soberana
Nesta Páscoa
Sabadal
Sebag!
Pedra Pupilar que só eu tenho, não sei onde,
(do que eu me ia esquecendo no improviso....)
PP, como o Planeta P.dos tempos de Gelo e Cesariny e outras histórias na Memória
Ora dói-me...
Dai-me já não repito,
Apenas Pessonho
Porque é Sábado, Aridez e Aleluiah!